A sorte já estava contada pois eles tem um custume de quebra uma garrafa no barco para primeira viagem e videos mostraram que não se quebrou suprertição complida comandante do navio saio primeiro que os outros...
Os 53 brasileiros a bordo do navio de cruzeiro que naufragou na madrugada deste sábado (14) na costa italiana estão ilesos, confirmou à AFP o Ministério das Relações Exteriores em Brasília. O naufrágio do "Costa Concordia" , ocorrido na noite de sexta-feira (13) deixou três mortos - um tripulante peruano e dois turistas franceses - e 40 pessoas ainda "não foram localizadas". Segundo o Ministério das Relações Exteriores em Brasília, 47 brasileiros realizavam o cruzeiro e outros seis trabalhavam no navio.
Sobre as causas ainda misteriosas do naufrágio e quanto à presença do navio tão perto da costa, um comandante de um navio mercante, Giancarlo Fanni, considerou que "tudo é possível: um erro dos equipamentos eletrônicos, do leme ou um erro humano". A capitania do porto de Livorno, o maior da Toscana, anunciou a abertura de uma investigação sobre a causa do acidente e como os passageiros foram resgatados
Um grupo de 26 brasileiros que estava no navio seguiu para Milão, segundo a embaixada brasileira na cidade. Caso necessário, a embaixada do Brasil na Itália providenciará novos passaportes para essas pessoas. No caso de quem precisar viajar imediatamente ao Brasil, emitirá um documento chamado Autorização de Retorno ao Brasil (ARB), que substitui provisoriamente o passaporte. O telefone de emergência do Consulado Brasileiro em Milão é 00xx39 335 727 8117 e do Consulado Brasileiro em Roma, 00 39 333 1184 682.
Pànico e despreparo
Os passageiros do cruzeiro italiano Costa Concórdia descreveram ter sentido um pânico como se estivessem a bordo do Titanic, e muitos criticaram a atuação da tripulação, descrevendo-a como uma equipe despreparada.
Após o naufrágio, os mais de 4 mil náufragos foram transferidos gradualmente da ilha de Giglio para o porto de Santo Stefano, na península de Argentario (costa oeste).
Muitos salva-vidas, membros da guarda costeira, bombeiros e da Defesa Civil, ajudavam os sobreviventes distribuindo cobertores térmicos.A Defesa Civil montou uma grande tenda em que os náufragos são identificados antes de serem levados por um ônibus para hotéis da região.
O embaixador da França em Roma, Alain Le Roy, chegou ao local neste sábado e disse que entre "os 460 franceses a bordo, três ficaram levemente feridos e uma mulher contou que seu marido, de 70 anos, caiu na água".
"Estamos satisfeitos com a assistência que as pessoas receberam", declarou o embaixador, reconhecendo que dentro do navio tudo é "mais complicado".
Os 3 mil turistas, um terço de italianos e o resto de estrangeiros, entre os quais, 47 brasileiros, estavam no início de um cruzeiro de uma semana pelo Mediterrâneo a bordo do Costa Concordia, um navio gigante com quatro piscinas, restaurantes e dezenas de bares.
Mondal Mithu, um indiano de 26 anos, gerente de um dos restaurantes, estava com os olhos vermelhos pelo sono e os ombros protegidos por um cobertor, mas contou: "Ouvimos o navio bater nas rochas, mas o alarme foi dado após cerca de uma hora".
Segundo ele, em sua área, "só havia um barco salva-vidas para 150 passageiros".
Outros passageiros, como a jornalista Mara Parmegiani, descreveram "cenas de pânico dignas do Titanic", com disputas entre os passageiros, gritos e lágrimas. .
Para o canal de televisão Sky TG24, ela denunciou o despreparo da tripulação, dizendo que "os funcionários não estavam de maneira nenhuma adaptados, e que houve problemas quando os botes foram colocados no mar e o comandante (do seu) teve de ser substituído". A jornalista relatou ainda que alguns coletes salva-vidas "não funcionaram, assim como as luzes de emergência".